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Sindicatos juntos com a Intersindical na luta em defesa da vida

Via: Intersindical.org.br

Em todas as regiões em que estamos a luta é para garantir o devido isolamento e a proteção aos salários e empregos

Desde que a pandemia provocada pelo coronavírus chegou ao Brasil, os Sindicatos que se organizam junto à Intersindical têm exigindo das empresas as ações que garantam o devido isolamento como forma de conter a disseminação dos vírus. Nas empresas em que as atividades não estão entre as essenciais, exigimos licença remunerada, e para garantir que os trabalhadores pudessem ficar em casa, na recusa dos patrões em garantir a devida licença, férias coletivas foram antecipadas.

Logo depois das edições das Medidas Provisórias do governo Bolsonaro, que atacam os salários e os direitos dos trabalhadores, como a MP 927 e MP 936, os Sindicatos juntos com a Intersindical, além de não aceitarem Acordos Coletivos que simplesmente são a legitimação dessas MPs têm lutado para proteger os salários dos trabalhadores.

Assim tem sido em várias categorias envolvendo metalúrgicos, sapateiros, têxteis, radialistas entre outros ramos, em que Acordos Coletivos estão sendo realizados e outros estão em fase de negociação, garantido a renda básica dos trabalhadores nesse momento em que a prioridade é defender a vida, que passa também por defender os salários e os empregos dos trabalhadores.

No serviço público, a luta é por garantir as devidas condições de trabalho para os trabalhadores que estão no front do combate ao coronavírus. De norte ao sul do país, o que se vê são os governos falando muito, mas fazendo pouco em relação a garantir desde os devidos equipamentos de proteção individual para os trabalhadores, como as condições para atender a população, é preciso ampliar as instalações, garantir mais equipamentos, mas também contratar mais trabalhadores.

Veja algumas matérias publicadas pelos sindicatos:

A pandemia escancara que os patrões e seus governos só estão preocupados em garantir os interesses do Capital: os patrões nas empresas privadas resistem ao máximo em garantir a quarentena, e se aproveitam da crise sanitária para buscar saídas para sua própria crise de superprodução, ou seja, não estão preocupados com a vida dos trabalhadores, estão empenhados em buscar vantagens nesse momento para recuperar e ampliar seus lucros. Exemplo disso, é que já propuseram para o governo Bolsonaro a manutenção para depois da pandemia das medidas editadas agora que reduzem salários e direitos.

Bolsonaro em seu pronunciamento criminoso no dia 08 de abril, demonstrou novamente sua aversão pelos trabalhadores: além de sua atitude criminosa de defender o fim do isolamento social, de passear com seus capachos pelas ruas de Brasília colocando em risco a vida da população, Bolsonaro disse que quem é pobre tem que ir para rua trabalhar. Ou seja, os ricos ficam protegidos dentro de suas mansões, enquanto os trabalhadores se aglomeram nos ônibus, trens, fábricas para garantir o lucro dos empresários, e mais: vão trabalhar recebendo menos, tendo sua vida colocada em risco e perderão o emprego na sequência.

O momento de crise é distinto de outros períodos que vivemos nesse século, mas a receita do Capital e de seu Estado continua sendo a mesma: atacar os salários, os direitos, a vida da classe trabalhadora, e nossa resposta não pode ser outra que a luta do conjunto da classe trabalhadora. Foi na luta que no início do século passado, depois de sermos levados a uma guerra mundial que matou milhões dos nossos e de sermos as principais vítimas de uma gripe (influenza) que na época matou outros milhões, que enfrentamos os ataques do Capital.

Realizamos greves gerais, insurreições e uma Revolução e não há outro caminho que não seja a luta daqueles que produzem toda a riqueza que existe na sociedade, essa luta é uma luta em defesa da vida em sua plenitude.

A cada ação com os Sindicatos que fazem parte da Intersindical lutando pelos direitos dos trabalhadores, também estamos em unidade da ação com as centrais sindicais e outras organizações do movimento popular exigindo:

– ESTABILIDADE NO EMPREGO

– PROTEÇÃO AOS SALÁRIOS E DIREITOS

– GARANTIA DE PROTEÇÃO E CONDIÇÕES DE TRABALHO PARA OS TRABALHADORES NAS ATIVIDADES ESSENCIAIS COMO SAÚDE, LIMPEZA, SANEAMENTO, ASSISTÊNCIA SOCIAL

– AUXÍLIO EMERGENCIAL QUE GARANTA O SUSTENTO PARA QUEM ESTÁ DESEMPREGADO OU NA INFORMALIDADE

– CONTRATAÇÃO IMEDIATA NO SERVIÇO PÚBLICO PARA AS ATIVIDADES ESSENCIAIS

– INVESTIMENTO IMEDIATO NO SUS PARA GARANTIR O DEVIDO ATENDIMENTO

– REVOGAÇÃO DA EMENDA CONSTITUCIONAL 95 QUE CONGELA INVESTIMENTOS NO SERVIÇO PÚBLICO E DE TODAS AS MEDIDAS PROVISÓRIAS E PECs QUE ATACAM OS DIREITOS DOS TRABALHADORES NAS EMPRESAS PRIVADAS E NO SERVIÇO PÚBLICO

– GARANTIA DE DIREITOS PARA OS TRABALHADORES QUE ESTÃO NA INFORMALIDADE E ESTÃO MAIS EXPOSTOS À CONTAMINAÇÃO, COMO MOTORISTAS DE UBER, ENTREGADORES DE APLICATIVOS

– SUSPENSÃO DO PAGAMENTO DA DPIVIDA PÚBLICA. COLOCAR O DINHEIRO QUE IRIA PARA OS BANQUEIROS PARA GARANTIR POLÍTICAS PÚBLICAS NA ÁREA DA SAÚDE, ASSISTÊNCIA SOCIAL, SANEAMENTO

– SUSPENSÃO DO PAGAMENTO DAS CONTAS DE ÁGUA, ENERGIA, GÁS PARA QUEM ESTÁ DESEMPREGADO E NA INFORMALIDADE E PARA QUEM TEVE SEU SALÁRIOS REDUZIDOS

– TAXAÇÃO DAS GRANDES FORTUNAS: QUEM TEM QUE PAGAR PELA CRISE É QUEM A PRODUZ, OS RICOS, NÃO OS TRABALHADORES

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