Reforma sindical quer acabar com os direitos dos trabalhadores
Para garantir o enfrentamento aos ataques aos nossos direitos, fortalecer o Sindicato é dever de todos!
A ditadura militar no Brasil, para impor ao conjunto da classe trabalhadora um gigantesco arrocho salarial, que só começou a ser quebrado com as intensas lutas de 1978, 1979 e 1980, interveio em mais de 1300 sindicatos em todo o país, inclusive aqui em Campinas.
Agora, apesar de ser essa a vontade do governo para tentar impedir as necessárias lutas que virão contra os seus pacotes de maldades, o Sindicato sempre foi e continua sendo o legítimo representante dos trabalhadores.
No Congresso Nacional, as propostas do governo para a reforma sindical são de que Acordos e Convenções Coletivas só devem valer para associados.
Somos contra isso e junto com outros sindicatos enfrentaremos este debate e manteremos a luta pelos direitos de TODOS os trabalhadores.
Contribuição assistencial de não-sindicalizados
Nos grupos patronais em que foi garantida a Convenção Coletiva para todos os trabalhadores e para as empresas onde houver Acordo Coletivo, a assembleia do dia 27/10 aprovou uma contribuição que será paga pelos trabalhadores não-sindicalizados no percentual de 3%, sendo duas parcelas 1,5%, com o valor do teto da parcela de R$ 99,76.
É fundamental ser sócio do Sindicato. Pois é uma questão de consciência de manter a entidade forte e sempre na luta em defesa dos direitos dos trabalhadores. Para isso, é necessária a contribuição de todos!
Direito de reposição
Mesmo assim, se por algum motivo algum trabalhador achar que essa luta não é com ele, que seus direitos e das futuras gerações não estão ameaçados e não achar necessário contribuir com a luta da categoria, deverá comparecer à Sede Central do Sindicato, em Campinas, no período de 25/11 a 06/12 (de segunda à sexta-feira), das 9h às 12h e das 13h às 18h, portando documento com foto e comprovante de que trabalha em empresa metalúrgica abrangida por acordo, onde exercerá seu direito de oposição.