No nosso salário, não!
Para não reduzir lucro, patrões querem aumentar a exploração com redução de salários e direitos.
Não vamos pagar essa conta!
Companheiros e companheiras, em vários momentos da história, nós trabalhadores, tivemos de ir à luta, para avançar nas conquistas, mas também para impedir que governos e patrões piorassem ainda mais as condições de trabalho e salários.
No Brasil, em 1979, durante a ditadura, fomos à luta para garantir a reposição da inflação em nossos salários, e também nos governos seguintes, Sarney, Collor, FHC lutar contra os inúmeros planos econômicos que tinham como objetivo principal preservar o lucro dos patrões piorando as condições de trabalho e de vida da classe trabalhadora.
E, agora, mais uma vez no governo Dilma, nossa classe está sofrendo graves ataques em nossos direitos.
Primeiro, foram medidas provisórias que cortaram o valor das pensões por morte, restringiu o acesso ao seguro desemprego e ao abono salarial para quem recebe até dois salários mínimos e terceirizou as perícias médicas.
Depois, a Câmara dos Deputados, sob o comando de Eduardo Cunha, aprovou projeto que, se passar no Senado, permitirá aos patrões terceirizar tudo.
Agora, patrões querem reduzir salários
Além da intensa rotatividade e das demissões que atingem os trabalhadores em todas as partes do país, agora, os patrões têm a cara de pau de dizer que para garantir os empregos, precisam reduzir os salários. É isso mesmo!
A inflação, o aluguel, a alimentação, as contas de água, luz, gás e os juros, enfim, o custo de vida aumenta e os patrões querem reduzir nossos salários para garantir seus lucros. Essa conta não fecha no final do mês.
Para debater essa situação e as lutas necessárias para barrar estes ataques teremos uma assembleia do Sindicato. Participe! Sua presença é importante!