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Metalúrgicos atrasam produção em defesa da saúde

Na semana de 28/02 – Dia Internacional de Combate e Prevenção às LER/DORT, protestos foram realizados em Campinas, Santos, Limeira e São José dos Campos, contra as péssimas condições de trabalho                                                                                                                                                                                                                                                                                                           


Dentro das fábricas, sofremos com as extensas jornadas, o ritmo acelerado, a imposição de horas-extras, a dificuldade na abertura de CAT´s, sem contar, as perseguições aos dirigentes sindicais, cipeiros e militantes. Fora delas, amargamos com a alta programada, o abuso de peritos e da política de desmonte do INSS e o fator previdenciário.


Contra estes ataques de patrões e de governos, entre os dias 23 e 29 de fevereiro, nos locais de trabalho, que é onde o capital se reproduz, demos seguimento à nossa Campanha Ação Sindical e Saúde do Trabalhador, presente na agenda do Sindicato desde o fim de 2010, atrasando a produção em inúmeras fábricas das bases sindicais de Campinas, Santos, Limeira e São José dos Campos.


O início do protesto foi na Usiminas, antiga Cosipa, que desde a sua privatização, em 1993, mais de 50 trabalhadores morreram em acidente, vítimas das péssimas condições de trabalho.


Em luta pela saúde e por segurança nas fábricas, os metalúrgicos da região de Campinas cruzaram os braços Villares, Toyota, Honda, Dell, Amsted Maxion, CAF, Gevisa, Innara, Mabe, Mahle e TMD, Samsung, GKN, Foxconn e Toyota.


 

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