Coletivo de Gênero e Diversidade Sexual
Coletivo de Gênero e Diversidade Sexual
Criado desde 1994, o Coletivo de Gênero do Sindicato está presente em todos os espaços do movimento sindical. A partir do 10º Congresso dos Metalúrgicos, este Coletivo foi ampliado para as questões acerca da diversidade sexual.
Este Coletivo vêm assumindo importante papel político tanto na resistência aos constantes ataques patronais, quanto na luta em busca de direitos iguais para as mulheres da categoria. As conquistas das mulheres e do grupo GLTTB avançam a cada ano em nossas Convenções Coletivas.
Discriminação de Gênero
A discriminação acontece de forma histórica e globalizada. No mundo do trabalho, inúmeras empresas praticam a discriminação de gênero. Esta é uma das formas do capital explorar nossa força de trabalho: dividindo a classe trabalhadora por gênero.
No setor metalúrgico, esse fato é facilmente observado nas empresas de tecnologia limpa, que produzem produtos de informática e celulares e empregam em sua maioria, mulheres.
Neste grupo de fábricas, que estão incluídas a Samsung, Foxconn, ACR Flex, Quanta, Sanmina, Dell e outras, as tarefas de concepção e de chefia são gerenciadas por homens e as dotadas de menor qualificação, por mulheres. E mais, os salários são mais baixos, não porque elas sejam mulheres, mas sim, porque o piso salarial destas empresas é mais baixo. É a discriminação camuflada.
Denúncias
As denúncias de trabalhadoras que chegam até o Sindicato vão desde trabalho intensivo, ritmo alucinante, exigência de horas-extras até assédio sexual, racismo, aumento de número de infecções urinárias, resultando em abortos espontâneos, devido à proibição de se ausentarem das linhas de produção para irem aos sanitários, e a lista continua.
Todas são denúncias gravíssimas que, nosso Sindicato, junto com as trabalhadoras, tem enfrentado com ações políticas e jurídicas.
Portanto, temos de engrossar esta luta! Nossa organização é duplamente necessária, não só para mudarmos a situação nas fábricas, mas também para transformarmos a dura realidade e que vivemos.
