Trabalhadores participam do 1º de Maio classista e de luta em Campinas
Os manifestantes do 1º de maio, em frente ao Largo da Catedral no sábado, deixaram claro, mais uma vez, que essa data não é comemorada com festas e sim com protestos e reivindicações que marcam a luta dos trabalhadores ao longo da história.
A construção do 1º de Maio classista e de luta sempre foi prioridade deste Sindicato.
Historicamente, a classe trabalhadora luta contra a exploração da sua força de trabalho pelo Capital. Antigamente, era comum a jornada de trabalho inclusive de mulheres e crianças, de até 18 horas sem interrupção.
Redução da jornada de trabalho sem redução de salários
Apesar dessa campanha pela redução da jornada sem redução de salários que algumas centrais estão propondo em Brasília e que está presente constantemente na mídia, não podemos ficar confiantes quanto à sua aprovação por várias razões.
Primeiro, por que as centrais que estão à frente dessa proposta andam lado a lado com o patronato e já deixaram claro sua posição: fecham acordos com bancos de horas, flexibilizam jornada, fazem acordos rebaixados em Campanhas Salariais, e por aí vai.
Segundo, por que a redução da jornada só vai se dar com a luta e a mobilização dos trabalhadores no chão da fábrica, como estamos fazendo na nossa base, onde grande parte das fábricas, já trabalha há muito tempo numa jornada inferior às 44 horas semanais, vigentes na CLT.
Atividades políticas em Campinas
Em Campinas, depois da tradicional missa do trabalhador, metalúrgicos das 9 cidades que compõe a base do nosso Sindicato, juntamente com outras entidades sindicais, movimentos sociais, populares e estudantes participaram do Ato Político de protesto Largo da Catedral levantando bandeiras e reivindicando:
1) Redução da jornada sem a redução dos salários
2) Estabilidade no emprego
3) Fim das terceirizações
4) Contra a retirada de direitos
5) Aumento real dos salários
6) Fim do assédio moral
7) Fim da privatização dos serviços públicos
8) Em defesa dos serviços públicos
9) Em defesa da educação pública
10) Recuperação dos valores das aposentadorias e pensões
11) Fim do fator previdenciário
12) Contra a criminalização dos movimentos sociais. Lutar não é crime!
13) Fim da discriminação às mulheres e contra as diferenças salariais
14) Reforma agrária
15) Reforma urbana