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Protesto contra maus tratos da perícia médica do INSS

O Dia de Luta em Defesa da Dignidade no Atendimento ao Cidadão: Contra os Abusos Cometidos pelos Peritos do INSS, realizado no Largo do Carmo, na manhã do dia 30, reuniu diversos sindicatos, o CEREST/ Campinas, entidades sociais e segurados em ato pelo fim dos maus tratos nas perícias médicas do INSS.


Um dossiê e uma carta contendo várias reivindicações foram entregues ao gerente da Agência Regional do INSS, em Campinas e cópias foram encaminhadas à Gerência Estadual, aos ministérios da Previdência e Público do Trabalho, às presidências do Senado e do Congresso Nacional, ao Supremo Tribunal Federal e à Presidência da República.


Descaso e desrespeito


Atualmente, os segurados do INSS só têm garantido mesmo o sofrimento e o descaso. Ao invés de um tratamento digno, os trabalhadores incapacitados para o trabalho, que dependem do recebimento de benefício da Previdência para tratamento de saúde e o sustento de si e de sua família ficam sem nada receber, como joguetes entre as perícias do INSS e a empresa.


Num total desrespeito até mesmo ao Estado de Direito, que tem entre seus fundamentos a promoção da cidadania e a dignidade da pessoa humana, os peritos atendem os segurados no corredor, não os ouvem e duvidam dos relatórios médicos, zombam dos segurados e de seu estado de saúde, quando examinam, o fazem de maneira grosseira e desleixada.


Lesados, muitos segurados saem da agência emocionalmente abalados e aos prantos.


Reforma da Previdência só vai piorar a situação


Alta programada, não-estabelecimento de nexo causal, suspensão e não concessão de benefícios são partes de um mesmo projeto do governo federal, que tem como objetivo a 3ª Reforma da Previdência.


Essa reforma vai aumentar a idade para aposentadoria, igualar a idade entre homens e mulheres e atacar os direitos de quem hoje é vítima de acidentes ou doença provocados pelo trabalho.


É o governo sucateando ainda mais o serviço público, atacando os direitos do funcionalismo e piorando as condições de trabalho.


Esta luta é de todos nós


Contra tudo isso, nossa luta deve se somar à mobilização contra as reformas que atacam os direitos da classe trabalhadora. Para tanto, todos têm de estar mobilizados e prontos para participar de atos como estes, porque o governo federal não pára e já está preparando a reforma para atender aos interesses dos empresários.
 

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