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Produção industrial sobe em 11 de 14 regiões em maio, mostra IBGE

Espírito Santo teve a maior alta na comparação anual: 18,8%. Considerando todas as regiões, o crescimento foi de 1,3%
A produção industrial do país cresceu em 11 das 14 regiões analisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em maio, na comparação com abril, segundo levantamento divulgado nesta quarta-feira (6). No mês, considerando todos os locais, a produção das indústrias aumentou 1,3% em relação a a abril, quando houve queda de 2,1%.


Em relação ao mesmo período do ano passado, a atividade industrial cresceu em 8 locais – quantidade acima da registrada em março e abril. O IBGE pondera que maio deste ano teve um dia útil a mais do que maio de 2010.


Nessa comparação anual, a produção registrou aumento acima da média: Espírito Santo (18,8%), Goiás (9,8%), Amazonas (7,6%), Pará (7,1%), Rio Grande do Sul (5,7%) e São Paulo (3,9%). Abaixo da média nacional, mas com taxas positivas estão Rio de Janeiro (0,8%) e Minas Gerais (0,6%). Na contramão, tiveram recuos Ceará (-10,9%), Santa Catarina (-9,8%), Paraná (-5,9%), região Nordeste (-4,6%), Pernambuco (-4,2%) e Bahia (-2,3%).


No ano, considerando os cinco primeiros meses, em relação ao mesmo período do ano passado,  8 das 14 regiões pesquisadas tiveram crescimento. A produção aumentou acima da média, de 1,8%, Espírito Santo (13,4%), Rio de Janeiro (3,5%), São Paulo (2,6%), Minas Gerais (2,5%) e Rio Grande do Sul (2,3%). Abaixo da média, mas com taxas positivas, ficaram: Paraná (1,6%), Amazonas (0,4%) e Pará (0,2%). Por outro lado, a produção caiu em Goiás (-0,8%), Santa Catarina (-3,8%), Pernambuco (-5,2%), região Nordeste (-5,9%), Bahia (-6,7%) e Ceará (-9,8%).


Em 12 meses
No acumulado nos últimos 12 meses, a produção industrial brasileira registrou redução no ritmo de crescimento de abril (5,4%) para maio (4,5%). As maiores quedas foram registradas no Paraná (de 11,5% em abril para 8,3% em maio), no Ceará (de 0,9% para –1,5%), em Santa Catarina (de 1,5% para -0,4%), na região Nordeste (de 1,6% para –0,2%), em Minas Gerais (de 8,3% para 6,5%) e na Bahia (de -0,5% para -2,0%). Rio Grande do Sul (3%), foi o único que não mostrou perda de ritmo.


 

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