Nem o dia 13, nem o dia 15 falam em nosso nome.
NEM O DIA 13, NEM O DIA 15 FALAM EM NOSSO NOME. NEM PACTO COM A BURGUESIA, NEM DEFESA DO GOVERNO.
NOSSA LUTA É NOS LOCAIS DE TRABALHO, MORADIA E ESTUDO CONTRA O PACOTE QUE ATACA OS DIREITOS DA CLASSE TRABALHADORA.
O pacote do governo Dilma que ataca direitos da classe trabalhadora, como o seguro-desemprego, abono salarial, auxílio-doença, pensão por morte, tem por objetivo atender as demandas do grande Capital. É o Estado agindo para cobrar dos trabalhadores a fatura que foi provocada por isenções fiscais, farta ajuda para as grandes empresas e bancos transformando a dívida privada do Capital em dívida pública.
O PT, partido nascido da luta da classe trabalhadora, no governo atendeu aos interesses dos inimigos dos trabalhadores. Ao mesmo tempo em que implementava minguadas e limitadas políticas sociais, ajudava o Capital a ampliar a exploração dos trabalhadores nas contratações precárias, com salários arrochados, que por tanto tempo foram propagandeadas como o tempo do “pleno emprego” no Brasil.
A mesma burguesia que foi tão beneficiada por esse governo, agora tenta se travestir através de seus representantes no Congresso em defensora dos direitos dos trabalhadores, como também se colocar como representante do descontentamento que se amplia.
Isso se mostra no chamado para manifestações no dia 15 onde representações patronais, partidos que os representam como o PSDB, setores médios (a classe média que sempre está inscrita para dizer o que acha que deve ser feito e sempre posando como vítima) e a extrema direita tentam se colocar como protagonistas das manifestações que sempre reprimiram.
Em outro chamado, esse para o próximo dia 13 está a maioria das centrais sindicais e alguns movimentos sociais que ao invés de organizarem de fato uma luta em defesa dos direitos da classe trabalhadora, estão mais preocupados em defender o governo federal.
A INTERSINDICAL iniciou a mobilização contra o pacote do governo Dilma, já no inicio de 2015 e na semana do dia 27 de fevereiro, enquanto as centrais sindicais cancelavam suas manifestações para tentar negociar com o governo, nós realizamos assembleias com atraso na produção, manifestações em agências da Previdência e do Ministério do Trabalho, num primeiro passo para a luta que se ampliará.
Estaremos na luta direta contra o pacote do governo Dilma e aos ataques dos patrões à classe trabalhadora. Não faremos coro com a burguesia e seus seguidores, como também não faremos coro com as organizações que abandonaram a luta para serem capachos daqueles que exploram a nossa classe.
A LUTA É DE CLASSES E SE FAZ NOS LOCAIS DE TRABALHO POR NENHUM DIREITO A MENOS E A PARA AVANÇAR RUMO A NOVAS CONQUISTAS.