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Na Mahle, a mobilização resultou em 10% de reajuste e retomada do PCS

Os trabalhadores da Mahle estão dando um exemplo de organização e luta. No dia 16 de setembro, seguindo o que foi aprovado em assembléia geral, eles paralisaram a produção da empresa por 24 horas.

No dia 23, esses companheiros decidiram entrar em greve por tempo indeterminado para lutar também por questões internas, como a suspensão do PCS. A empresa havia suspendido os reajustes semestrais automáticos do PCS desde outubro do ano passado, em decorrência da crise.

Depois da greve, a empresa aprovou a proposta de reajuste de 10% da campanha salarial, sendo 8% até o teto de R$ 4.960,00 e 1,85% no teto da tabela salarial de produção. Para quem ganha acima de R$ 4.960,00, parcela fixa de R$ 396,80. O valor do piso salarial passa a R$1.000,00. Além disso, a empresa vai pagar todos os estepes do PCS de outubro até hoje, em uma única parcela, no dia 30 de outubro. Os trabalhadores terão também estabilidade de 90 dias.

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