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Metalúrgicos começam a madrugada de 11 de julho paralisando a produção

INTERSINDICAL – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora começa a madrugada de 11 de julho parando a produção

Começamos o dia 11 de julho nos lugares “sagrados” para o Capital e seu Estado, fomos onde sempre estamos: aos locais de trabalho e PARAMOS A FONTE DE LUCRO DO PATRÃO.

Paramos a produção e vários serviços colocando nossa pauta por inteira e denunciando o oportunismo e parceria com os patrões e o governo da maioria das centrais sindicais.

No estado de São Paulo na região de Campinas: logo na madrugada metalúrgicos que se dirigiam ao Distrito Industrial juntos com o Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e região pararam a produção das empresas Mercedes Benz, Benteler, Mabe, Sifco, Nash, Indisa, Teadit, Aperan, Copperstil.

Em Hortolândia, organizados também com o Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e região, os metalúrgicos pararam a produção das empresas Mabe, CAF e do Complexo Maxion, incluindo as empresas Amsted, Hewitt, MGE, Tejofran, Bombardier e Ab-Tech.

No total, em mais de 20 empresas a produção foi paralisada, contando com a participação de aproximadamente 10 mil metalúrgicos.

Também em Campinas participamos da luta dos moradores do Bairro Campo Belo que resistem à tentativa do governo de passar por cima de suas casas para atender os interesses do Capital que tenta com ampliação do aeroporto de Viracopos transformar a região num megacondomínio privado.

Em Limeira, organizados com o Sindicato dos Metalúrgicos de Limeira e região e a Intersindical os 2 mil metalúrgicos que trabalham na Faurecia e na DNP realizaram assembleias com atraso na produção.

Na Baixada Santista participamos da paralisação do Polo Industrial de Cubatão.

Em todas estas manifestações, o objetivo foi potencializar as lutas da classe trabalhadora rumo à construção da necessária Greve Geral.

Diferente daqueles que agora se colocam em movimento para defender os interesses do governo Dilma e que no dia a dia entregam direitos dos trabalhadores para os patrões, a Intersindical segue na luta com a classe por:

– Pela redução da jornada de trabalho, sem redução de salários.

– Contra o ACE, (Acordo Coletivo Especial) pela manutenção e ampliação dos direitos.

– Pelo Fim do Fator Previdenciário e por aumento no valor das aposentadorias

– Contra a terceirização e outras formas de precarização do trabalho

– Por saúde, educação, transporte público, gratuito e de qualidade
– Em defesa da moradia digna! Contra os megaprojetos do governo e dos patrões que passam por cima das casas da população trabalhadora.

– Contra a criminalização do movimento

Sem rebaixar a luta da classe, sem abaixar nossas bandeiras!
Contra mais uma tentativa de pacto para seguir a exploração, travestido num plebiscito popular, vamos continuar e ampliar a luta nas fábricas, nos bairros, nas escolas, nas ruas e estradas.

Por nenhum direito a menos e para avançar rumo a novas conquistas!

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