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Greve na TKL conquista PCS. Piso tem reajuste de 42,85%

A mobilização dos trabalhadores da TKL, uma empresa terceirizada que atua na Toyota, em Indaiatuba, durou 26 horas e arrancou da empresa uma reivindicação antiga: o PCS.

A greve realizada por boa parte dos companheiros no final de julho foi a julgamento porque a empresa não reconhecia a legitimidade da reivindicação e pediu uma audiência na Justiça do Trabalho.

O resultado da audiência foi favorável aos trabalhadores embora nem todos os companheiros tivessem aderido ao movimento, todos sairam ganhando: a partir de 1º de agosto foi implantada, para todos os 350 trabalhadores, uma Política de Cargos e Salários que além de aumentar o piso salarial em 42,85%, passando de R$ 525,00 para R$ 750,00,  ainda prevê reajustes salariais automáticos a cada 6 meses até que se alcance o teto da PCS, o que deve acontecer em 5 anos.

Além disso, os trabalhadores conseguiram ter o dia de greve abonado pela empresa mais a estabilidade no emprego de 60 dias após a volta ao trabalho.


Confira os percentuais dos reajustes e como ficou os pisos de cada função:


Piso salarial
De R$ 525,00 para R$ 750,00 (42,85%)


Motorista
De R$ 936,00 para R$ 1.220,00 (30,34%)

Conferente
De R$ 684,00 para R$ 1.150,00 (68,12%)


Empilhadeirista
De R$ 850,00 para R$ 1.300,00 (52,94%)


Assistente de Qualidade de Processo
De R$ 850,00 para R$ 1.150,00 (35%)

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