Campanha Salarial: Assembleia Geral aprova estado de greve
Trabalhadores rejeitam qualquer proposta que não tenha aumento real
Em assembleia realizada no último domingo (20), somente o Grupo 9 apresentou proposta de reajuste salarial de 7%, parcelado em duas vezes.
Os demais nem proposta fizeram, portanto, os trabalhadores rejeitaram o reajuste inferior ao INPC que é de 9,88%, e sem aumento real, e aprovaram estado de greve, mandando bem claro o recado de que não vão aceitar propostas rebaixadas.
Como também está bem claro para nós, trabalhadores, que tanto o governo quanto os patrões, continuam com a mesma lógica de sempre: se utilizam de todas as armas para tentar rebaixar ou retirar direitos para jogar em nossas costas o pagamento de uma conta que não é nossa!
Os ataques vêm de todos os lados. Só para se ter uma idéia da perda que os trabalhadores terão com a proposta de 7%, que não cobre sequer o INPC, que é o índice da inflação medido no período entre as datas-bases e também o menor índice entre todos.
Agora é só com greve
As tentativas de ataques aos direitos da classe trabalhadora tanto nos setores públicos, quanto privados são constantes em qualquer época.
Como também é constante a ajuda desmedida dada pelo governo para os patrões, que querem sempre mais.
Então por que, deveríamos nós, pagar o preço destas contas?
Não vamos pagar. A resposta foi dada em alto e bom tom pelos trabalhadores na assembleia: queremos aumento real!
Portanto, metalúrgicos e metalúrgicas da nossa região decidiram intensificar a luta e mobilização nas fábricas para pressionar os patrões na campanha salarial.
No nosso salário, não! Não criamos crise e não vamos pagar por ela!
Atualmente, várias categorias estão mobilizadas por reajuste salarial e resistindo aos ataques: os trabalhadores na Justiça mantiveram-se em greve por mais de 90 dias; os companheiros do INSS e da Saúde, iniciaram em 7/7; e os dos Correios, no último dia 16.
Vamos à luta para garantir os direitos que temos e avançar nas conquistas!