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Campanha Salarial Unificada: entrega da Pauta será nesta sexta-feira, 11/07

A Campanha Salarial 2008 teve início no domingo, dia 6 de julho, com a assembléia dos trabalhadores que aprovou a Pauta de Reivindicações.
Neste ano, como nos anteriores, a Campanha Salarial será unificada com os sindicatos dos metalúrgicos de Santos, Limeira e São José dos Campos, unindo 130 mil metalúrgicos na luta por melhores salários e condições de trabalho e de vida.
A entrega da Pauta de Reivindicações aos patrões será nesta sexta-feira, dia 11 de julho, em São Paulo.

Queremos:
Reposição da inflação
Aumento real de salário
Piso salarial do Dieese
Redução da jornada, sem redução de salário

Cláusulas sociais
Como sabemos, além das cláusulas econômicas, nossa Convenção Coletiva também contém as cláusulas sociais, que tratam das condições e direitos do trabalhador em seu local de trabalho, como a redução da jornada de trabalho, sem redução de salário, e os direitos específicas das mulheres, que na verdade interessam a todos os trabalhadores.
Apesar de as cláusulas sociais terem sido assinadas em 2007 com validade até 2009, é preciso que continuemos mobilizados e conscientes politicamente para avançarmos também nessas conquistas, porque tão importante quanto a luta para conquistar direitos também é a luta pela manutenção dos direitos conquistados.

Inflação: o dragão está de volta
Enquanto a produção, as vendas e as exportações batem recordes e os patrões lucram cada vez mais, o salário dos trabalhadores está cada vez mais corroído pela inflação.  Isso porque a disparada nos preços atingiu de cheio alimentos e tarifas públicas, itens dos quais ninguém consegue fugir.

Confira abaixo quanto aumentou cada item:
Energia elétrica – 8,63%
Telefonia fixa: 4,46%
Gás de cozinha: 10%
Pedágios (SP): 11,52%
Arroz: 19,83%
Feijão: 105,14%
Leite: 23,18%
Pãozinho: 27,72%
Óleo: 61,55%
Carne bovina: 25,44%
Farinha de trigo: 43,11%
Tomate: 36,83%

Inflação atinge até o rendimento do FGTS
A inflação também atinge o dinheiro depositado no FGTS. O rendimento acumulado até maio já está 1,26% menor que o aumento de preços: é uma parte da poupança do trabalhador desaparecendo.

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