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Acompanhe as negociações de PLR na Bosch, Honda, Toyota, Borg Warner e Mabe

Veja proposta de PLR apresentada pela Bosch no dia 12 de maio

Continuam as discussões de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) na Bosch. A proposta final apresentada pela Bosch na negociação do dia 12 de maio, foi a seguinte:

1ª parcela: R$ 2.000,00 pagos em 3 de julho de 2006

2ª parcela : R$ 400,00 (fixo) e R$ 430,00 (variável), pagos em janeiro de 2007, ou seja R$ 2.400,00 fixo e R$ 430,00 variável, que será discutido com a comissão.

O Sindicato já comunicou à direção da empresa que esta proposta não atende a expectativa dos trabalhadores e por isso não há concordância com esses valores.

Os próximos passos serão discutidos com os trabalhadores em assembléia que acontecerá na próxima semana. Fique atento e participe!

Proposta de PLR da Borg Warner foi recusada pelos trabalhadores

Em assembléia ocorrida no dia 12 de maio, os trabalhadores da Borg Warner não aceitaram a proposta de PLR e, como a empresa anunciou que esta seria sua última proposta, os trabalhadores aprovaram o estado de greve.

A proposta recusada foi a seguinte:

1.800 reais (sendo 50% fixo e 50% variável) ou

2.000 reais (sendo 60% fixo e 40% variável)

A contra-proposta apresentada pelos trabalhadores dos três turnos foi a seguinte:

2.500 reais (sendo 85% fixo, que equivale a 2.125 reais pagos em 30 de junho e 15% variável, que equivale a 375 reais pagos em 20 de dezembro).

Também está sendo discutida a Política de Cargos e Salários, mas a empresa só quer a sua implementação em julho e o Sindicato quer que seja implantada já em junho. 

PLR está em discussão na Toyota neste mês de maio

Tiveram início no dia 11 de maio, na Toyota, as negociações sobre a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e as reuniões vão acontecer até o dia 1º de junho. Neste ano, o processo de negociação está sendo diferente. Além da PLR, o Sindicato também colocou na pauta a discussão de um aumento real na tabela de salários, dentro da Política de Cargos e Salários da empresa.

Essa discussão tem o objetivo de aproximar os salários pagos pela Toyota dos salários pagos pelas montadoras do ABC. Hoje, existe uma diferença enorme entre os salários pagos pelas montadoras da região de Campinas e os pagos pelas montadoras do ABC e as funções realizadas pelos metalúrgicos daqui e de lá são basicamente as mesmas.

Sendo assim, queremos a equiparação dos salários, além do pagamento da PLR que faça justiça ao que a empresa tem produzido graças ao esforço dos trabalhadores da Toyota.

E os trabalhadores devem ficar atentos – nos próximos dias 24, 25 e 26 de maio, estaremos fazendo uma campanha de sindicalização na Toyota. Se você ainda não é sindicalizado, aproveite a oportunidade e venha fortalecer a nossa luta.

Honda já iniciou calendário de negociações da PLR

As negociações de PLR da Honda que começaram no dia 10 de maio vão até o dia 6 de junho e até o momento, ainda não há nenhuma definição de valores, apesar de o Sindicato já ter apresentado a pauta.

Algumas montadoras que já assinaram acordo, como a General Motors (GM), Ford e Volkswagen ficaram com valores em torno de 4 a 5 mil reais de PLR, com a inclusão de metas. O Sindicato é contra o estabelecimento de metas e está negociando valores sem o estabelecimento de metas. 

N
o sábado, a Honda tinha convocado os trabalhadores do 1º e 2º turno para hora extra, mas em assembléia realizada pelo Sindicato, os trabalhadores propuseram e aprovaram não fazer as horas extras. Diante da organização dos trabalhadores, não restou alternativa à direção da Honda, senão cancelar as horas extras também do pessoal do 2º turno. Parabéns aos companheiros da Honda!

Começam as negociações sobre PLR

Já iniciaram na Mabe, as negociações sobre a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e o Sindicato, que é o representante legítimo dos trabalhadores, já apresentou várias propostas de abono para a empresa. A Mabe não aceitou nenhuma delas alegando que só vai discutir esse assunto com a Comissão.

Embora a Comissão seja criada com base na legislação, ela não tem força política para negociar, e mais grave ainda, os trabalhadores que fazem parte dela não tem estabilidade no emprego.

Ou seja, a Mabe usa dessa brecha com a Comissão para que não haja negociação com o Sindicato, que é a entidade representante dos trabalhadores. Ela usa a Comissão para legalizar um processo que não é legítimo. Atuando dessa forma, a Mabe acaba desmoralizando a Comissão, os próprios companheiros, e deixando claro que não está interessada em negociar com os trabalhadores e sim em impor a sua decisão.

O Sindicato entende que é ele que deve negociar, e não a Comissão e que o pagamento da PLR deverá ser justo e sem metas já que a empresa tem produzido graças aos esforços dos trabalhadores da Mabe.

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