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1º de Maio é dia de luta! Participe das atividades em frente à Catedral, a partir das 9h

Historicamente, a classe trabalhadora luta contra a exploração da sua força de trabalho pelo capital. No mundo todo, os trabalhadores lutam por melhores salários, condições de trabalho e por direitos trabalhistas e sociais.

Agora, em tempo de crise econômica gerada pelos patrões, mas cujos prejuízos estão sendo empurrados sobre os trabalhadores, a unidade da classe trabalhadora na luta em defesa do emprego e dos direitos trabalhistas somados às reivindicações por moradia, saúde, educação e habitação, torna-se ainda mais urgente e necessária.

Por isso, não se deixe enganar: 1º de maio é dia de luta e não de festa.
Venha para as manifestações em frente à Catedral, a partir das 9h.
Confira a programação e convide seus companheiros da igreja, do bairro e do local de trabalho. Participe!

Programação:
9h – Missa do Trabalhador
10h – Ato político em frente à Catedral

A história do 1º de Maio no Brasil
1894
– Em Santos, no 1° de Maio, o Centro Socialista realiza palestra e debate. É considerada a primeira comemoração da data no Brasil. Em São Paulo, a polícia invade uma casa onde operários italianos e alguns brasileiros planejavam a primeira comemoração do 1° de Maio no Brasil.
1900 – O escritor socialista Euclides da Cunha lançou um manifesto pelo 1º de Maio
1901– Um manifesto de 1° de Maio reivindicava:
 1° Modificação dos artigos do Código Civil e Penal que prejudicavam a personalidade humana e jurídica do trabalhador.
 2° Reconhecimento da plena liberdade de reunião e de greve.
 3° Leis protetoras do trabalho das mulheres e das crianças.
 4° Fixação do máximo de horas de trabalho.
 5° Fixação do mínimo de salários.
 6° Criação de caixa-pensão para os velhos e para os incapazes de trabalhar.
1904 – Trabalhadores se reúnem em um teatro de São Paulo e distribuem jornais operários.
1906 – o 1° de Maio foi comemorado em várias cidades. No Rio de Janeiro houve comemoração em praça pública. Em Santos também, apesar da violenta repressão do governo Afonso Penna. Em Campinas, é lançado o primeiro número do jornal A Voz Operária.
1907 – O 1° de Maio foi comemorado em todas as grandes cidades brasileiras e marca o início da luta pela jornada de oito horas em nosso país.
1909 – A décima edição do jornal A Voz do Trabalhador publicava, pela primeira vez no Brasil, a letra do hino “A Internacional”, que já se tornara o hino do 1° de Maio na Europa.
A partir da década de 40 o governo passa a assumir as comemorações do 1° de Maio e a transformar o dia de luta em festas para desviar o sentido das comemorações.
1929 – Em 1° de Maio é criada a Confederação Geral dos Trabalhadores que, em março do ano seguinte, promove um Congresso de Agricultores e inicia a fundação de Sindicatos Rurais.
1968 – O 1º de Maio foi organizado por estudantes e trabalhadores na Praça da Sé. O então governador de São Paulo, Abreu Sodré, resolve participar do ato. Ao chegar à praça, é recebido com pedradas e palavras de ordem contra a ditadura. Os manifestantes queimam o palanque oficial e saem em passeatas pelas ruas da capital.
1980 – O 1º de Maio do ABC simbolizou o retorno dos trabalhadores às ruas para comemorar o seu dia. A greve dos metalúrgicos do ABC era o assunto na grande imprensa. Naquele momento, as lutas por melhores salários, moradia, educação, voltavam às ruas e contavam com a adesão e apoio da população.
1981 – Mais de 20 mil pessoas comemoravam o 1° de Maio no Riocentro (RJ), quando uma bomba explodiu, no estacionamento do local, dentro de um carro, com dois oficiais do exército, o que deixou claro que militares da extrema direita organizaram o atentado. 1989 – Os metalúrgicos da Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda (RJ) inauguraram o Memorial em homenagem aos três companheiros assassinados pelo exército durante a greve (09/11/1988). A cidade foi sede oficial da comemoração do 1° de Maio, mas na madrugada do dia 2, duas bombas derrubaram o Memorial, que teve que ser reconstruído.


 


 

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