1º de Maio de luta reúne mais de dois mil, na praça da Sé
Mais de 2 mil trabalhadores, comprometidos com a luta em defesa dos direitos dos trabalhadores, participaram das mobilizações do 1º de Maio, na Praça da Sé, em São Paulo.
Com caráter classista e de luta, o ato político por Emprego, Moradia, Terra, Direito Sociais teve início às 10h, após um culto ecumênico organizado pela Pastoral Operária, na Catedral da Sé.
O ato contou com a presença de integrantes da Intersindical, Conlutas, estudantes, pastorais, movimentos populares, como o MST e MTST, e dos partidos PCB, PSOL e PSTU.
O Sindicato também participou das mobilizações do 1º de Maio realizada em frente à Catedral, em Campinas.
Força Sindical e CUT fazem shows e sorteios: despotilitização
Ao invés de lutar ao lado do trabalhador, a Força Sindical e a CUT continuam a realizar shows e sorteios financiados exatamente pelos que exploram os trabalhadores: grandes empresas, bancos e estatais. Além de tentarem enganar o povo com atos festivos que apóiam governos.
1º de Maio de 1968
O histórico 1º de Maio de 1968 completou 40 anos e foi lembrado no ato. Em plena ditadura militar, os trabalhadores derrubaram o palanque dos pelegos e expulsaram o governador biônico para reafirmar a independência de classe e a luta pela transformação social.
Apesar de até hoje os governos e os poderosos não admitirem a luta do nosso povo em defesa de melhores condições de vida e tratarem como criminosos os movimentos que lutam organizadamente, repreendendo violentamente os movimentos sociais, sabemos que só a luta garante nossos direitos. Tanto que nesse 1º e Maio, mais uma vez, levantamos alto nossas reivindicações e demonstramos resistência aos ataques e força na defesa de nossos direitos, reafirmando a luta pela construção de uma sociedade justa, livre, igualitária, solidária e socialista.