Campanha Salarial: em assembleia, metalúrgicos aprovam renovação da Convenção Coletiva em vários grupos
No domingo (8), em assembleia decisiva realizada na Sede Central do Sindicato, em Campinas, os metalúrgicos e metalúrgicas aprovaram a renovação da Convenção Coletiva em vários grupos.
A proposta econômica aprovada é de reposição integral da inflação pelo INPC (3,71%) mais um aumento real de salário de 1,2%, totalizando algo em torno de 4,95% de reajuste salarial nesta data-base.
PROPOSTAS APROVADAS NA ASSEMBLEIA
Sindicatos patronais:
Simefre, Sinafer e Siamfesp; Siescomet, Sifesp (Fundição), Sindisider e Sindratar
Reajuste Salarial de 4,95%, sendo INPC integral (3,71%) + 1,2% de aumento real
Renovação integral da Convenção Coletiva por 12 meses.
Cabe lembrar que o Sindratar já havia assinado a CCT até 2025.
NEGOCIAÇÃO POR AUMENTO REAL CONTINUA
Nos sindicatos patronais onde não houve proposta de aumento real, ou seja, onde só houve a proposta de repasse do INPC e a renovação da CCT por 12 meses, como é o caso do Sicetel e do Siniem, nosso Sindicato segue na mesa de negociação pelo aumento real.
COMUNICADO DE GREVE
Porém, em grupos onde não há proposta econômica com aumento real e sim retirada de direitos da Convenção, como no Sindipeças (autopeças), Sindmaq (máquinas e equipamentos) e Sinaees (eletroeletrônicos), os trabalhadores em assembleia aprovaram a saída do Sindicato das mesas de negociação, bem como o Comunicado de Greve.
Cabe lembrar que nesses grupos, os últimos acordos assinados foram entre 2016 e 2017.
E que com o fim da Ultratividade da Norma e com a reforma trabalhista de 2017, os trabalhadores nessas fábricas estão sem Convenção Coletiva, portanto, somente com poucos direitos garantidos pela CLT. Mais nada!
Nestas empresas como a Bosch, Mann, Eaton, Valeo, etc, os trabalhadores devem seguir na luta junto ao Sindicato por Acordos Coletivos que garantam a renovação integral das cláusulas sociais da Convenção Coletiva.
E que ninguém se engane, esta luta tem de ser consciente, coletiva e junto ao Sindicato porque o que estes sindicatos patronais querem é reduzir e retirar direitos importantes da Convenção Coletiva como Adicional Noturno, Vale-adiantamento no dia 20, estabilidade até aposentadoria inclusive em casos de acidentes típicos e ainda querem terceirizar todo e qualquer setor da produção.
Com esse encaminhamento, as assembleias e mobilizações nas portas das fábricas onde não houve acordo, devem se intensificar.
FIRMES!