Sindicato apoia cessar-fogo em Gaza e frase de Lula na África
“O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus” disse o presidente Lula em entrevista coletiva na 37ª Cúpula da União Africana, em Adis Abeba, capital da Etiópia, no domingo (18).
De lá para cá, a semana foi de intensas manifestações sobre a declaração.
Começou com Lula sendo declarado persona non grata pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Natanyahu, que também exigiu pedido de desculpas. E bombardeado pela grande mídia brasileira.
Terminou com Lula chamando o embaixador do Brasil em Israel de volta e com o apoio de mais de 100 países, além de vários ativistas do Brasil e do exterior. Segundo o ex-chanceler Celso Amorim, a frase de Lula pode ajudar para o fim do massacre.
Apoio ao povo palestino e ao presidente Lula
A fala de Lula que conclamou o mundo a se tornar sensível ao massacre contra o povo palestino, principalmente mulheres e crianças, e a engrossar a exigência do imediato cessar-fogo por parte de Israel.
Portanto, não foi direcionada aos judeus e sim ao atual governo de Israel. E por isso, tem o total apoio também do nosso Sindicato.
Abaixo-assinado
O Sindicato também reforça a iniciativa do Comitê Popular do Centro de São Paulo que está colhendo assinaturas de apoio ao presidente Lula. O abaixo-assinado já conta com mais de 60 mil assinaturas.
Acesse você também: www.lulatemrazao.com
Israel impõe o horror aos povos palestinos
O número de mortos palestinos já passa dos 30 mil; calcula-se que haja cerca de 8 mil corpos desaparecidos sob escombros; corpos, inclusive de bebês, foram jogados em valas comuns.
Cerca de 90% dos palestinos perderam suas casas. E a população da Faixa de Gaza sofrem com a restrição de alimentos, remédios, água, energia elétrica e internet.
Mais de 68 mil pessoas estão feridas, e as tropas israelenses não estão poupando sequer os hospitais. Há ameaças de uma ofensiva por terra contra Rafah, cidade ao sul da Faixa de Gaza, que abriga os cerca de 1,5 milhão de refugiados palestinos.