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Trabalhador na Atlas Schindler morre esmagado por elevador; segundo acidente fatal neste ano

Na manhã do dia 18, um trabalhador na empresa Atlas Schindler que prestava serviço de manutenção preventiva em shopping de Valinhos morreu depois de ser esmagado por um elevador.

O local foi preservado para a realização de perícia; o shopping, no entanto, continuou funcionando normalmente.

O trabalhador tinha 49 anos, segundo informações veiculadas pela mídia local.

Sindicato vai acompanhar as análises do motivo do acidente e espera que haja uma apuração rigorosa dos órgãos do governo sobre a morte de mais um trabalhador neste ano na Atlas Schindler, bem como espera a punição dos responsáveis.

O Sindicato também se solidariza aos familiares e amigos do trabalhador, mais uma vítima fatal dos acidentes de trabalho, causados majoritariamente pela falta de compromisso das empresas com a defesa da saúde e da segurança dos trabalhadores nos locais de trabalho. E vai seguir firme na cobrança de apurações e punições rigorosas, lembrando que a prevenção – responsabilidade das empresas – é sempre indispensável e nunca é demais!

 Em janeiro, acidente em elevador na Honda matou trabalhador da Atlas Schindler

No dia 3 de janeiro, um trabalhador de 34 anos morreu dentro da fábrica da Honda, em Sumaré, enquanto fazia a manutenção dos elevadores de cargas no refeitório da IPL, setor terceirizado pela Honda.

O trabalhador em uma empresa também terceirizada, a Atlas Schindler, que presta manutenção nos elevadores na planta da Honda, estava trabalhando sozinho no poço onde funcionam simultaneamente – e sem barreira protetiva – dois elevadores, o de “carga limpa” e o de “carga suja”.

Enquanto fazia a manutenção do elevador de carga suja, o elevador de carga limpa foi acionado; o trabalhador morreu esmagado numa coluna de concreto.

 Terceirização aumenta números de acidentes e mortes no trabalho

Dados do Ministério Público do Trabalho mostram que em 10 anos mais de 26.750 pessoas com carteira assinada morreu em acidentes de trabalho no Brasil, o que representa um óbito a cada 3 horas 47 segundos e 3 segundos. Outras 7.108.792 foram vítimas de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, no mesmo período.

O Dieese, ao apresentar uma pesquisa sobre os riscos da reforma trabalhista para a classe trabalhadora, mostrou que no Brasil, a cada 10 vítimas de acidentes no local de trabalho, 8 são de trabalhadores em empresas terceiras.

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