Convenção define a Chapa do Sindicato!
Histórica e democraticamente, desde 1984, a chapa do Sindicato que disputa a eleição é definida pelo conjunto dos trabalhadores metalúrgicos em Convenção; decisão foi referendada pelo XIV Congresso Metalúrgico
A Convenção para escolha da Chapa do Sindicato que disputará a eleição para o mandato 2023-2026 foi realizada em Campinas, no domingo (4).
Os 233 delegados e delegadas presentes na Convenção aprovaram a Chapa do Sindicato que vai disputar a eleição que ocorrerá em julho, reafirmando a tradição democrática que se mantém em todas as eleições do nosso Sindicato, desde a vitória da Oposição, em 1984.
A Chapa aprovada democraticamente como a Chapa do Sindicato é formada também de forma democrática por companheiros e companheiras de diversas forças políticas presentes na nossa categoria: Frente Sindical Popular Socialista, Alerta Metalúrgico, CSP/Conlutas e APS.
Concepção e prática democráticas sempre presentes!
A eleição para a escolha da diretoria será realizada nos dias 11, 12, 13 e 14 de julho, mas as discussões sobre o todo o processo eleitoral e os rumos que nosso Sindicato seguirá no próximo período vêm sendo feitas desde o dia 3 de março, data da abertura do nosso XIV Congresso.
As plenárias congressuais onde foram apresentadas e debatidas as teses, escolhida a tese guia, e votadas as resoluções e moções foram realizadas nos dias 05/03, em Hortolândia, 26/03, em Indaiatuba, e 16/04, em Campinas, e contaram com a participação massiva dos metalúrgicos e metalúrgicas de Campinas e Região.
A Assembleia para escolha da Comissão Eleitoral, realizada no dia 21/05, também teve participação expressiva da categoria. No total, votaram 875 metalúrgicos: 440 votos foram para a Intersindical e 433 votos para a Frente Sindical Popular Socialista. Houve 1 voto em branco e 1 voto nulo.
Nesse sentido, a Convenção que definiu a Chapa do Sindicato foi mais um importante passo dado pela categoria para confirmar e garantir um processo eleitoral historicamente limpo e democrático.
Trabalhadores do mundo todo, uni-vos!
Nossos desafios enquanto classe trabalhadora são grandes, por isso, não temos outro caminho a não ser ampliar a nossa capacidade de organização, mobilização, resistência e luta, dentro e fora dos locais de trabalho.
Nosso Sindicato tem de estar onde a nossa classe está, junto às demais categorias, nas lutas por terra, moradia, educação, saúde, nas escolas, nos espaços religiosos, com a juventude e com os aposentados.
E sempre com a mesma autonomia e independência com relação aos patrões, governos, partidos políticos e centrais sindicais.