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NÃO À GUERRA IMPERIALISTA

A invasão da Ucrânia pelo governo russo e o apoio do governo do EUA ao governo ucraniano é o exemplo mais escancarado do arsenal do Estado em movimento para atender aos interesses capitalistas

EXIGIR O FIM DA GUERRA É DEFENDER A VIDA DOS TRABALHADORES E SEUS FILHOS, AS MAIORES VÍTIMAS DA GUERRA

 

Desde o dia 24 de fevereiro, a Ucrânia está sob o alvo dos mísseis, canhões e bombas do Exército russo a mando do presidente da Rússia Vladimir Putin. A Ucrânia que já foi parte da ex- União Soviética hoje é governada por Volodymyr Zelenskyum comediante de TV eleito em 2019 com um discurso anticorrupção e usando das redes sociais se colocou como um “antipolítica”, algo muito próximo ao que se viveu no Brasil em 2018.

Nas camadas do Exército ucraniano há aqueles que ainda defendem o nazismo e são consentidos pelo o atual governo que desde que tomou posse enfrenta a resistência de grupos separatistas que defendem a independência em relação a Ucrânia e é essa desculpa de Putin para invadir o país.

Antes da invasão, o governo russo decretou independentes em relação à Ucrânia as regiões de Donetsk e Luhansk para justificar a invasão que já matou centenas de pessoas e prendeu milhares na Rússia que se colocaram em movimento contra mais uma guerra em que os reais motivos se escondem nos discursos do governo russo, ucraniano e estadunidense.

A OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) Organização que de fato foi criada para estimular a disputa dos EUA com a ex-União Soviética, novamente mostra sua completa subordinação aos interesses capitalistas, foi assim em tantas guerras, como nos Balcãs na década de 90, foi assim no Afeganistão e Iraque no início da década de 2000, é assim agora no que acontece entre a Rússia e a Ucrânia.

Os EUA entram no conflito apoiando o governo ucraniano com o único objetivo de ampliar sua presença no leste europeu para impor seu poder econômico e militar no mundo.

Entender que as sansões econômicas impostas pelos EUA à Rússia e a disputa do governo russo na Ucrânia são parte da estratégia econômica e militar desses governos para se impor é fundamental para entender o início de mais uma guerra e se colocar em movimento para enfrentá-la.

Nos últimos dias, centenas de milhares de pessoas foram às ruas contra a guerra, principalmente na Europa, na Rússia milhares estão presos por se manifestarem, desvelar o que os governos tentam esconder e se colocar em movimento é tarefa do conjunto da classe trabalhadora contra mais uma guerra onde quem ganha é o Capital que se aproveita de mais uma tragédia para ampliar a exploração.

NÃO A MAIS UMA GUERRA IMPERIALISTA.

LUTAR CONTRA A AÇÕES IMPOSTAS PELO GOVERNO RUSSO, UCRANIANO E DOS EUA.

ROMPER AS CERCAS DAS NAÇÕES E FORTALECER A LUTA INTERNACIONAL DA CLASSE TRABALHADORA.

 

FONTE: INTERSINDICAL – INSTRUMENTO DE LUTA E ORGANIZAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA

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