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Enquanto centenas sofrem com a tragédia provocada não só pelas chuvas, mas principalmente por falta de investimento público, Bolsonaro novamente vomita seu ódio contra a classe trabalhadora

No final de 2021 quando milhares de pessoas sofriam com a tragédia das enchentes na Bahia e Minas Gerais, Bolsonaro simplesmente continuou em suas férias fazendo chacota da dor daqueles que tiveram vidas arrancadas, casas destruídas e muitos que até hoje se encontram sem abrigo.

Nessa semana de 2022 numa clara pretensão de fazer sua campanha eleitoral no estado de São Paulo, o sórdido ainda presidente sobrevoou  as cidades mais afetadas pela chuva na região metropolitana, em mais uma tragédia que já deixou dezenas de mortos.

Bolsonaro não foi até São Paulo para  garantir os devidos recursos públicos necessários para as centenas de pessoas que estão sem moradia e tão menos prestar solidariedade à quem perdeu para mais uma tragédia anunciada pais, mães, filhos.

Esse ainda presidente que cultua a morte, que tem ódio dos trabalhadores, vomitou mais violência ao tentar responsabilizar as famílias pobres pela tragédia, dizendo “que falta visão para quem construiu moradia nas áreas atingidas pela tragédia”.

Não é falta de visão, o que falta é investimento público em infraestrutura, o que falta principalmente são políticas públicas para a moradia, o que falta são ações fundamentais que garantam à classe trabalhadora e aos seus filhos acesso a moradia digna, saneamento, saúde.

Tanto Bolsonaro/PL, como Doria do PSDB, se aproveitam da tragédia para sua hipócrita disputa eleitoral, basta ver que o governo do estado de SP sequer investiu metade dos recursos destinados ao combate de enchentes nos últimos 10 anos.

Ou seja, tanto Bolsonaro, como Doria aliados nas eleições de 2018 e agora inimigos casuais, estão a serviço do mesmo projeto: entregar tudo que é público e pode se tornar rentável para o Capital através do avanço das privatizações e terceirização, exterminar os serviços públicos e assim, mais do que cúmplices, são os operadores na máquina do Estado das políticas que provocam mais miséria e morte.

É necessário fortalecer a solidariedade aos trabalhadores e as famílias que perderam tudo do pouco que tinham e junto à solidariedade avançar na luta contra o Capital que se mantém na exata medida que aumenta a exploração e a miséria e combater seus governos de plantão.

INTERSINDICAL – INSTRUMENTO DE LUTA E ORGANIZAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA

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