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A LUTA INDÍGENA É UMA LUTA DE CLASSE O marco temporal significa mais uma atrocidade contra os povos indígenas a favor do agronegócio

Há dias várias tribos ocupam as ruas de Brasília mostrando ao mundo mais uma das muitas atrocidades do governo genocida de Bolsonaro que tenta impor uma legislação que ser for aprovada potencializará a expulsão e a violência contra os povos indígenas.

Pelo “marco temporal”, os territórios só podem ser demarcados se a comunidade indígena conseguir provar que estava ocupando a área anteriormente ou na data exata da promulgação da Constituição Federal, em 5 de outubro de 1988, ou se ficar comprovado conflito pela posse da terra.

Isso significa tentar enterrar centenas de anos de invasões às terras, violência e morte contra as comunidades indígenas. A ação que está no Supremo Tribunal Federal (STF) tem o apoio do governo Bolsonaro que quer a todo custo impor o marco temporal para legitimar as ações do agronegócio que quer abocanhar as terras indígenas, seguir com a devastação da Amazônia para aumentar ainda mais seus lucros as custas de mais exploração e destruição dos recursos naturais.

Bolsonaro na semana passada para uma plateia de ruralistas disse que não aceitará a decisão do STF caso ela seja contra o marco temporal, ou seja mais do que um arroubo do saudoso da ditadura militar é a demonstração de que para o governo Bolsonaro é preciso exterminar direitos e vidas em prol dos interesses capitalistas.

A luta dos povos originários vai além da preservação de suas terras é luta de classe contra os ataques do Capital e de seu capacho governo da morte. Estamos juntos em solidariedade ativa a mais essa luta que vai além da memória e reparação é uma luta em defesa da vida, da humanidade.

FONTE: INTERSINDICAL – INSTRUMENTO DE LUTA E ORGANIZAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA

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