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03 E 24 DE JULHO: OCUPAR AS RUAS EM DEFESA DA VIDA E DOS DIREITOS

É crime contra a vida: enquanto centenas de vidas eram arrancadas, governo Bolsonaro se recusava a comprar vacinas e negociava contrato bilionário para vacinas não autorizadas

No dia 25 de junho, na sessão da CPI da COVID foram ouvidos os depoimentos do deputado da base de apoio de Bolsonaro, Luiz Miranda do DEM/DF e de seu irmão Ricardo Miranda servidor público do Ministério da Saúde que denunciaram com grande atraso a ação corrupta e criminosa do governo Bolsonaro na pandemia.

Durante o período em que Bolsonaro fazia campanha contra a vacinação, combatia a compra das vacinas produzidas na China, a CORONAVAC, se recusava em 2020 a comprar as vacinas produzidas na Pfizer, nos podres bastidores de seu governo negociava-se um contrato bilionário de compra de vacinas que não tinham autorização dos órgãos de saúde para serem aplicadas.

Enquanto o governo enrolou por mais de 300 dias para fechar os contratos para compra de outras vacinas já autorizadas, a negociata com a empresa Precisa intermediária para compra das vacinas Covaxin durou aproximadamente 90 dias, os custos das doses dessa vacina eram no mínimo quatro vezes maiores do que as outras e custariam aos cofres públicos R$1,6 bilhão.

A empresa Precisa responsável pela negociação com o governo tem como sócio, o mesmo que foi sócio da Global Saúde, empresa com  histórico de falcatruas, pois em 2017 recebeu R$19,9 milhões por uma licitação vencida, cujos remédios não chegaram.

Além das confirmações na CPI de que o deputado federal Ricardo Barros/PP/PR líder do governo na Câmara esteve nas negociatas, o que se constatou é a ação criminosa do governo Bolsonaro, que tripudiou sob a dor de milhões de pessoas que sofrem com as mais de 500 mil vidas arrancadas.

Durante a audiência no dia 25 de junho, em alguns momentos vários parlamentares falaram da importância de se garantir trabalhadores concursados no Estado e que a estabilidade é necessária para cumprirem seu dever de ofício, mas até dias atrás estavam em sua grande maioria apoiando a reforma administrativa do governo que atacam os servidores públicos que atendem diretamente a população trabalhadora.

Só frases e discursos retóricos dos senadores na CPI não adiantam em nada, só declarações dos deputados de oposição ou de parlamentares apoiadores de Bolsonaro arrependidos também não, é no fortalecimento das manifestações nos locais de trabalho e nas ruas que podemos de fato colocar esse governo genocida para fora.

Fortalecer as manifestações no próximo 03 e também no 24 de julho, dias de luta em Defesa da Vida e Pelo Fora Bolsonaro, aprofundar a mobilização nos locais de trabalho para a construção da greve geral são as ações capazes de derrotar esse governo da morte.

 

FONTE: INTERSINDICAL – INSTRUMENTO DE LUTA E ORGANIZAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA

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