Genocida, defensor da ditadura militar – parar esse governo perverso e criminoso é defender a vida
Pessoas morreram por asfixia em Manaus porque faltou oxigênio nos hospitais, Bolsonaro e seu robótico ministro que não entende nada de saúde e pelo que demonstra nem de logística (que diz ser sua especialidade no Exército) sabiam disso e nada fizeram.
Esse governo segue promovendo e estimulando aglomerações, combatendo o devido isolamento social, negando a ciência do alto de sua ignorância ao “prescrever’ o uso de medicamentos que além de não combaterem a COVID 19, como a cloroquina trazem graves efeitos colaterais e mais: colocou em dúvida a eficácia das vacinas, tentou impedir que a vacina chinesa chegasse ao Brasil, não organizou a infraestrutura necessária para a aquisição dos insumos e demais equipamentos para o início imediato da vacinação no país.
A quantidade de vacinas que chegou ao Brasil até esse momento está longe do necessário para garantir a campanha de imunização e junto a isso o genocida governo de Bolsonaro e o oportunista governo de Joao Dória/PSDB fazem da discussão da vacina o palco para sua medíocre e leviana disputa eleitoral.
Enquanto isso os trabalhadores continuam aglomerados dentro dos locais de trabalho, nos transportes públicos e nas ruas jogados na mira do vírus por todos os governos que à serviço dos patrões não garantiram a devida quarentena e mantêm as atividades não essenciais em funcionamento durante a pandemia.
No dia 18 de janeiro Bolsonaro novamente vociferou seu desejo golpista, se engana quem acha que suas declarações só têm por objetivo fugir de sua responsabilidade com a tragédia sanitária que assola o Brasil.
Bolsonaro ao dizer que a democracia só existe se as Forças Armadas assim o quiserem, reafirma mais do que sua saudade e defesa de um dos períodos mais sombrios no país, a ditadura militar financiada pela burguesia, como demonstra seu desejo permanente de golpe.
Novamente falas indignadas nas redes sociais, na imprensa oficial, notas de deputados e senadores contra as declarações do presidente, mas nada, absolutamente nada se moveu no Congresso Nacional em relação aos mais de 60 pedidos de impeachment contra Bolsonaro que estão na gaveta do presidente da Câmara dos deputados Rodrigo Maia/DEM.
No dia 18 de janeiro Bolsonaro novamente escancarou sua responsabilidade com a tragédia que já matou mais de 200 mil pessoas e segue contaminado milhões: seu governo continua negando a importância da ciência e dos serviços públicos no combate à pandemia, seu governo muito além de ridicularizar a vacina produzida na China ou a vinda de oxigênio da Venezuela para ajudar Manaus continua omisso e negligente seja para implementação da vacinação, seja para garantir o devido atendimento aos adoecidos, o que seu governo mais faz é estimular tudo que potencializa o aumento da contaminação e do adoecimento pela COVID 19.
São atos criminosos, são atos que atentam contra a saúde da população trabalhadora e também contra as liberdades democráticas que não foram uma concessão dos militares, muitos trabalhadores e jovens foram presos, torturados e mortos lutando pelo fim da ditadura. Foram as intensas greves organizadas pela classe trabalhadora e as grandes manifestações de rua reunindo trabalhadores e juventude que derrotaram o regime militar.
Parar esse governo, trata-se de uma urgência sanitária, trata-se de defender a vida, fortalecer a luta nos locais de trabalho e nas ruas para derrotar esse governo da morte é a tarefa urgente.
Fonte: Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora