MAIS DE 185 MIL MORTES, MAIS DE 7 MILHÕES DE CONTAMINADOS
E O GENOCIDA GOVERNO DE BOLSONARO SEGUE TRIPUDIANDO SOBRE A DOR E VIDA DE MILHÕES
Primeiro chamou de gripezinha, sempre negou a gravidade da pandemia, foi um vetor de contaminação ao não usar máscara e promover aglomeração, fez de tudo para impedir o devido isolamento única forma de conter o aumento da contaminação e agora se presta ao desserviço de atrapalhar a implementação da vacinação que busca a imunização para COVID 19, o resultado disso: mais de 185 mil mortes, mais de 7 milhões de contaminados. Essa tragédia tem responsável: o genocida governo Bolsonaro que na semana passada novamente mostrou seu desprezo pela vida de milhões ao tentar transformar a discussão da vacinação num debate para atender aos seus interesses e à sua turma que se mantém na produção de mentiras, desinformação e mais alienação.
Quando o Brasil já ultrapassava mais de 180 mil mortes, Bolsonaro participava de um evento em Brasília afirmando o absurdo de que estamos chegando ao final da pandemia quando na realidade pessoas estão morrendo esperando vagas em UTI, a contaminação se amplia e os governos mantém e ampliam as condições para que os patrões possam seguir submetendo os trabalhadores à aglomeração, ao arrocho salarial, às demissões.
O pau mandado de Bolsonaro que ocupa o cargo de ministro da saúde, um dos muitos militares que ocupam cargos no governo, o general Eduardo Pazuello seguindo o exemplo de seu chefe tentou diminuir a importância de garantir imediatamente a efetivação do plano de vacinação chegando ao absurdo de dizer que a “ansiedade e angústia” segundo seu julgamento são exageradas e desnecessárias, ele que diferente da maioria absoluta da população trabalhadora, teve pronto atendimento quando se contaminou pelo novo coronavírus, como os demais membros do governo e o próprio Bolsonaro.
O Brasil é o segundo país em número de mortes provocadas pela COVID 19, atrás somente dos EUA, país em que o ainda presidente Donald Trump é a referência para o asqueroso Bolsonaro, ambos negaram desde o início da pandemia a gravidade da doença, como negam todos as indicações baseadas na ciência no combate ao novo coronavírus.
Seja Bolsonaro, como os demais governos estaduais e municipais seguem com sua ação de jogar a classe trabalhadora na mira da morte seja pelo vírus ou pela fome: o auxílio emergencial acabou, a partir de janeiro de 2021 mais de 60 milhões de pessoas serão lançadas à miséria por conta da ação do governo federal que protegeu os interesses do Capital com suas medidas que permitiram a redução de salários, a continuidade das demissões e a desoneração da folha de pagamento para vários setores da economia.
Governos estaduais mais do mesmo no descaso com a vida da classe trabalhadora e seus filhos: em São Paulo o governo de João Dória/PSDB faz propaganda que está trazendo as vacinas para imunização ao mesmo tempo em que anuncia o retorno das aulas presenciais, ou seja, se aproveita da pandemia para fazer sua campanha à presidente e coloca crianças e jovens na mira do vírus e dessa forma amplia a contaminação de adultos e idosos. Além do que, desde o início da pandemia tem mantido o funcionamento das fábricas, bancos e liberando o comércio para funcionar com ampliação de horário de funcionamento.
Os meios de comunicação privados cumprem o serviço sujo para o Capital em falar só das aglomerações nas ruas, praias, periferias e tentam esconder a contaminação provocada pela aglomeração imposta pelos patrões que mantêm os trabalhadores nos transportes públicos lotados, em seus locais de trabalho, nas filas dos bancos onde o que encontrarão é a informação que o auxílio básico para colocar comida em casa acabou.
Os patrões encerram seu ano contabilizando as vantagens que conseguiram com as medidas do governo que os permitiu reduzir salários, passar por cima de direitos, continuarem com as demissões ao mesmo tempo em que tiveram outras benesses como a desoneração da folha de pagamento para vários setores e farto subsidio para empréstimos nos bancos.
Para os trabalhadores o que grita é o aumento das demissões, do arrocho salarial e da contaminação. Para enfrentar esse descaso proposital dos governos contra a vida de milhões de trabalhadores e seus filhos o único caminho é lutar: uma luta que é de quem vive essa dura realidade, dos trabalhadores que mesmo empregados estão trabalhando muito mais e mais expostos à contaminação, uma luta de milhões que tiveram seus empregos arrancados.
Não tem outro caminho para sair desse abismo que não seja a luta do conjunto da classe trabalhadora dos que estão empregados, desempregados, na informalidade e nas morando nas ruas. Contra a barbárie imposta pelo Capital e seus capachos governos somente a luta do conjunto da classe trabalhadora.