Para Bolsonaro mais vale o gado do agronegócio do que os direitos e a vida dos trabalhadores
Via: intersindical.org.br
Os incêndios criminosos que aconteceram na região centro-oeste do Brasil que dizimaram grande parte do Pantanal nesse ano e os incêndios que seguem aumentando na Amazônia têm a digital dos grandes grupos do agronegócio.
Os incêndios têm o propósito de ampliar os pastos para o gado das grandes indústrias da alimentação, as mesmas que mantêm os trabalhadores trabalhando sob péssimas condições de trabalho e durante essa pandemia estão entre os principais alvos da contaminação pelo novo coronavírus.
Na semana passada Bolsonaro metralhou mais atrocidades em suas declarações em eventos no Planalto e pelas redes virtuais, tudo que diz é exatamente o que acredita e defende.
Bastou aparecer um relatório do Conselho Nacional da Amazônia Legal que estuda a situação das queimadas com um parágrafo que sugere que os responsáveis pelas queimadas criminosas deveriam ter as terras expropriadas, para que o ainda presidente corresse para defender a propriedade privada daqueles que seguem devastando a Amazônia, atacando comunidades indígenas e tripudiando sob os direitos e a vida dos trabalhadores.
Bolsonaro novamente mostrou seu asco pelos trabalhadores ao defender aqueles que seguem impondo condições de trabalho desumanas no campo: para Bolsonaro não há problema que direitos trabalhistas sejam desrespeitados, que alojamentos nas fazendas para os trabalhadores sejam desumanos, que falte o básico em relação à proteção da saúde e a vida dos trabalhadores. Esse ser asqueroso que ainda candidato defendia o fim dos direitos trabalhistas, tão logo que tomou posse tem feito de tudo para diminuir a fiscalização nas áreas trabalhista e ambiental, ridiculariza as denúncias graves sobre trabalho análogo à escravidão e defende ferozmente aqueles que detendo as propriedades privadas seguem concentrando riqueza às custas da exploração da classe trabalhadora.
Só ficar estarrecido com as declarações de Bolsonaro não adianta, se indignar somente nas redes virtuais de forma solitária também não, é preciso transformar a indignação a tanto horror provocado por esse governo em luta.
Luta da maioria que é oprimida e explorada, uma luta da classe trabalhadora.