O que falta para o fim desse governo? Bolsonaro e seu governo não tem nenhum respeito pela vida
Essa semana de novembro foi marcada por mais demonstrações do asco e do desrespeito que Bolsonaro tem em relação à vida de milhões de seres humanos.
No dia 10, Bolsonaro chegou a comemorar a morte de um dos voluntários inscritos no estudo da vacina contra a COVID 19, tripudiou sob a vida do homem que morreu e festejou a suspensão feita pela ANVISA do estudo.
Bolsonaro simplesmente ignorou o fato da morte não ter relação com o teste da vacina e vomitou mais desprezo pelas mais de 160 mil pessoas que morreram vítimas da COVID 19. Num evento em Brasília com falas homofóbicas Bolsonaro chamou a todos que sofrem por conta da pandemia de “maricas” e voltou a defender passar por cima de todas as orientações dos órgãos de saúde para o combate à doença.
No mesmo dia, seu ministro da economia Paulo Guedes disse que vai sumir com as estatais começando por Correios, Eletrobrás entre outras: no mesmo dia em que Bolsonaro vomitou suas atrocidades, seu ministro da economia, anunciou que vai começar a sumir com as estatais, seu objetivo é encaminhar ainda esse ano o processo de privatização dos Correios, da Eletrobrás, do Porto de Santos e da empresa que administra o pré-sal.
Isso significa entregar para as empresas privadas estatais que deveriam ter mais investimento público para atender quem de fato precisa, a população trabalhadora.
Os Correios como empresa pública tem como uma de suas funções garantir serviços básicos e necessários à população como a chegada em todas as cidades de insumos para hospitais, material didático nas escolas, mas privatizado, a prioridade será tão somente a circulação das mercadorias do Capital. E o que falar da Eletrobrás? Sua privatização significará impor a todo país o sofrimento que a população do Amapá vive hoje, um apagão provocado pela empresa privada espanhola Isolux responsável pela distribuição de energia no estado.
Enquanto milhões sofrem pela perda de milhares de vida em todo Brasil vítimas da COVID 19, enquanto os mais pobres lutam pelo mais básico que é o acesso à agua, luz, alimentos, trabalho o governo genocida de Bolsonaro segue tripudiando sob os serviços públicos, os direitos, a vida da classe trabalhadora.
Não adianta esperar por uma resposta do Congresso Nacional em que a maioria está comprometida com os interesses do Capital: são dezenas de pedidos de impeachment que seguem na gaveta do presidente da Câmara dos deputados Rodrigo Maia/DEM e não serão encaminhados porque tanto o governo, como grande parte do parlamento segue avançando no cumprimento da agenda imposta pelos patrões, ou seja, mais demissões, menos salários, menos direitos e a destruição dos serviços públicos.
O governo Bolsonaro todos os dias comete mais atentados contra a vida de milhões, desde o início da pandemia seu governo fez de tudo para ir na contramão das medidas necessárias para evitar o aumento do contágio e das mortes provocadas pelo novo coronavírus, as maiores vítimas são os trabalhadores e é só na luta direta da classe trabalhadora que derrotaremos esse governo da morte e os ataques dos patrões aos nossos direitos e à nossa vida.
Fonte: Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora