Ministro da deseducação de Bolsonaro ataca LGBTs e defende a volta às aulas em plena pandemia que já matou mais de 140 mil pessoas
Via Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora
O atual ministro da Educação de Bolsonaro, o tal pastor Milton Ribeiro que até a última semana não tinha falado absolutamente nada desde que assumiu o Ministério, abriu a boca para falar mais aberrações comuns a esse governo que odeia LGBTs, a classe trabalhadora e seus filhos.
O tal ministro pastor, disse que por ele o retorno às aulas já teria acontecido, num momento em que o Brasil registra mais de 140 mil mortes pela COVID 19, ou seja, nega o potencial de contaminação nas escolas expondo alunos, professores, demais trabalhadores e seus familiares.
Junto a essa fala que tripudia sob a vida, o ministro nega que a maioria das crianças, adolescentes e jovens pobres não tem acesso à internet, para esse ser que não sente na pele a dificuldade daqueles que não tem sequer recursos para colocar comida em casa, basta ter um celular para ter acesso à internet.
A fala do ministro, mostra o que esse governo defende: expor milhões à contaminação ao defender o retorno às aulas nas escolas em plena pandemia, como sua intenção de impor para além da pandemia o ensino à distância, o que significa negar a escola como o espaço de socialização e conhecimento.
Na mesma entrevista, o ministro da deseducação de Bolsonaro atacou LGBT’S, dizendo que aqueles que não se enquadram nos padrões de sexualidade aceitos por ele são pessoas que vêm de “famílias desajustadas”, vomitou seu preconceito ao ressuscitar termos errados e já abolidos como “ homossexualismo”, tentando transformar a orientação sexual numa doença. As declarações do ministro afrontam as vidas daqueles que têm orientação sexual distinta do que lhes foi imposto, suas declarações são mais uma violação contra os direitos básicos do ser humano, é crime de homofobia.
A fala do ministro é mais uma demonstração do que é o governo Bolsonaro, um governo que tripudia sob a vida da classe trabalhadora, de seus filhos e que enxerga LGBT’S como aberrações. Mas só se indignar contra as declarações absurdas do presidente e seus ministros não basta, é preciso se colocar em movimento contra esse governo da morte e lutar em defesa da vida.