Grilagem, devastação da Amazônia, ataque aos povos indígenas e pantanal em chamas
Via: Intersindical.org.br
Tudo isso tem a digital do governo da morte de Bolsonaro
Desde julho incêndios se espalham pelo Pantanal, a consequência disso é a ameaça contra um dos maiores ecossistemas de maior diversidade do planeta.
Os fazendeiros sempre usaram dos incêndios para renovar o pasto para seu gado de corte, mas agora se sentem mais livres com o apoio do governo da morte de Bolsonaro para atacar o ecossistema, matar animais e espalhar a fumaça da devastação pelo país afora.
Até o início de setembro já são quase 24 mil quilômetros de incêndio, o que significa mais de 16% do Pantanal brasileiro, segundo os estudos da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Bolsonaro e seu ministro da destruição do meio ambiente Ricardo Salles não só afrouxaram as fiscalizações como fazem coro com os grileiros, madeireiros, com o agronegócio que querem transformar os recursos naturais, a Amazônia, o Pantanal num grande celeiro para o avanço de seus negócios privados o que significa avançar no ataque às comunidades indígenas, destruir a fauna e a flora.
A população do interior de cidades do centro-oeste do país luta por sua vida e também para preservar um dos principais biomas do planeta, um bombeiro que estava nas equipes que tentavam conter o incêndio no Pantanal teve 80% do corpo queimado, esse é um dos exemplos do tamanho do sofrimento e da gravidade que significam os incêndios criminosos que estão acontecendo com a chancela desse governo.
Não tem nada de natural nisso, as chamas que consomem o Pantanal que a cada dia se alastram, as queimadas na Amazônia que se intensificaram a partir do governo Bolsonaro, tem a digital do Capital que queima vidas através das péssimas condições de trabalho que impõem à classe trabalhadora, que ataca a natureza para tê-la como mercadoria necessária para ampliação de seus lucros.
No Brasil hoje já são mais de 130 mil pessoas mortas pela COVID 19, mais de 4 milhões estão contaminados pelo novo coronavírus, mais de 40 milhões estão sem emprego e as chamas dos incêndios criminosos consomem grande parte do ecossistema.
Tudo isso não é obra do acaso, é ação convivente e deliberada de um governo genocida à serviço do capitalismo, esse sistema que se mantém na exata medida que consome direitos, salários, empregos, recursos naturais, que se mantém sugando a vida da classe trabalhadora.
A luta é, portanto, em defesa da vida e é preciso fortalecê-la em cada trincheira, nos locais de trabalho e nas ruas contra o Capital e seu genocida governo.