Mais ataques do grupo Usiminas contra os trabalhadores: Usimec volta a demitir

Via: Intersindical.org.br

É só na luta que vamos garantir emprego, salários e direitos

A USIMEC voltou a demitir nessa semana, depois que o Judiciário em primeira instância voltou atrás da decisão de suspender as demissões. De junho até agora já são aproximadamente 200 trabalhadores demitidos.

As demissões voltaram a acontecer logo após a festa montada pela Usiminas que contou com a participação do governo da morte de Bolsonaro, do governador Romeu Zema e do prefeito da cidade Nardyello.

Juntos com a direção da Usiminas eles comemoravam os lucros que seguem aumentando, basta ver os novos investimentos, o aumento das vendas e do valor de suas ações na Bolsa de Valores. Enquanto eles comemoram, os trabalhadores são atacados em seus direitos e empregos.

O Sindicato dos Metalúrgicos de Ipatinga/MG logo depois da absurda decisão judicial de liberar a empresa para seguir com as demissões entrou com recurso no Tribunal Regional do Trabalho exigindo a reintegração dos trabalhadores e o fim das demissões.

Também foi encaminhado à direção da empresa documento reafirmando que a empresa deve parar imediatamente com as demissões, reintegrar os trabalhadores e discutir com o Sindicato um Acordo Emergencial em que se garanta estabilidade no emprego e a preservação dos salários e direitos dos trabalhadores.

Mas só esperar pelas decisões judiciais não basta, é só na luta que vamos barrar as demissões: o grupo Usiminas, como outras empresas, se aproveitam da pandemia para atacar os trabalhadores. Foi isso que fez a Renault que tentou demitir mais de 700 trabalhadores em São José dos Pinhais/PR, é isso que está fazendo a Embraer em São José do Campos/SP que pretende colocar no olho da rua mais de 2 mil trabalhadores, e para enfrentar esse brutal ataque não tem outro caminho que não seja a luta do conjunto da classe trabalhadora.

O Sindicato dos Metalúrgicos de Ipatinga junto com a Intersindical segue firme na ampliação da luta em defesa dos empregos, direitos e salários dos trabalhadores