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Casos de COVID-19 aumentam dentro de Usiminas e um trabalhador morre

Via: Intersindical.org.com

Esse é o resultado da ganância do capital em não garantir o devido isolamento para combater o novo coronavírus

Os casos de contaminação pelo novo coronavírus no Brasil aumentam semana após semana e cada vez mais se escancara que as maiores vítimas são os trabalhadores.

O governo genocida de Bolsonaro age desde o início da pandemia contra o devido isolamento, principal ferramenta para combater a proliferação da contaminação, e os decretos estaduais e municipais em nenhum momento determinaram que as indústrias que não fazem parte dos serviços essenciais nesse momento suspendessem suas atividades.

O resultado disso é o aumento dos casos da doença provocada pelo novo coronavírus no conjunto de nossa classe. A Usiminas em Cubatão, que além de tentar impor a demissão de mais de 900 trabalhadores, também expôs os trabalhadores à contaminação, ao não suspender as atividades durante a pandemia.

São dezenas de trabalhadores contaminados, e no dia 13 de junho perdemos o companheiro Adriano Araújo Barros, que morreu vítima da COVID-19, Adriano estava trabalhando quando testou positivo para doença.

Por muita pressão do Sindicato, a direção da Usiminas começou a fazer testes nos trabalhadores, mas só isso não basta, é preciso garantir a quarentena. Os ônibus fretados para o transporte até a usina são todos com janelas fechadas, dentro da usina não há o devido distanciamento, ou seja, todas as condições favoráveis para a proliferação do vírus.

O Sindicato dos Metalúrgicos da Baixada Santista/SP segue pressionando pela suspensão das atividades não essenciais nesse momento, cobrando que a direção da Usiminas faça os testes em todos os trabalhadores efetivos e nas empresas terceirizadas e o devido tratamento aos trabalhadores adoecidos, nossa luta é em defesa da vida.

Seguimos na luta para garantir o devido isolamento, o emprego e os direitos

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